A TSM no mês de setembro de 2013

Condições fracas de La Niña para o trimestre...

Influência do Veranico na cultura da Soja

Safra 2012/2013 na Região de Palmeiras de Goiás.

Professor e alunos da UnU Palmeiras de Goiás lançam livro

O professor Diego Simões Fernandes da Unidade Universitária de Palmeiras de Goiás...

A temperatura da superfície do mar (TSM) no mês de setembro de 2013

El Niño Oscilação Sul – Condições em Setembro de 2013

Ano 01
N° 03
04/10/2013

Notícia: Diego Simões Fernandes
Professor do curso de agronomia da UEG – UnU Palmeiras de Goiás

A temperatura da superfície do mar (TSM) no mês de setembro de 2013 mostra anomalias de TSM ligeiramente mais frias em todo o Pacífico tropical leste e ao longo da costa peruana. Este padrão é geralmente semelhante ao do mês de agosto, embora as anomalias frias tornaram-se mais forte ao longo do equador, já ao longo da costa Sul Americana, as anomalias tornaram-se mais fraca. As anomalias de TSM estão próximo da média em todo o Pacífico central tropical.

CONDIÇÕES ESPERADAS NOS PRÓXIMOS MESES
A partir de meados de setembro, apenas 8% do conjunto de modelos dinâmicos e estatísticos prevê condições fracas de La Niña para o trimestre SON/2013. Nenhum modelo prevê condições de El Niño, de modo que 92% indicam condições de neutralidade de ocorrência de ENSO. Para o trimestre de DJF/2013/2014, entre os modelos que fazem uso de informações de temperatura, 63% dos modelos prevê a continuidade das condições de neutralidade da TSM, 26% preveem condições de El Niño e 11% prevê condições de La Niña.
No decorrer do trimestre SON/2013, a previsão indica temperaturas dentro da normalidade para o centro-sul do Brasil e entre normal a acima da normal climatológica para as demais áreas do País. Ressalta-se que ainda podem ocorrer incursões de massas de ar frio mais intensas no início deste trimestre, podendo favorecer o acentuado declínio das temperaturas no centro-sul do Brasil.

Referência
CPTEC/INPE – (www.cptec.inpe.br)

Influência do veranico na cultura da soja (Glycine Max L. Merrill), safra 2012\2013 na região de Palmeiras de Goiás


Ano 01
N° 01
20/05/2013

Noticia: Igor Leonardo Vespucci
Graduando do curso de agronomia da UEG – UnU Palmeiras de Goiás

Revisado: Diego Simões Fernandes
Professor do curso de agronomia da UEG – UnU Palmeiras de Goiás

Em um mundo globalizado e com alta competição, se faz necessário que a agricultura seja praticada de forma intensiva e com alta produtividade. Assim, é necessária a utilização da ciência e tecnologia a favor do produtor agrícola para conhecer as melhores épocas de plantio, as melhores culturas para cada região, os excessos hídricos e principalmente os períodos de estiagem. O déficit hídrico na planta é caracterizado por uma redução do seu conteúdo de água e do seu potencial hídrico, resultando em perda de turgescência, fechamento dos estômatos, redução do crescimento e consequentemente, redução da produção final. De acordo com CARVALHO et al (2000), a precipitação total do período chuvoso é suficiente para o desenvolvimento da agricultura na zona intertropical, porém ela é afetada pelo veranico, fenômeno meteorológico comum em regiões meridionais no Brasil que se caracteriza por período de estiagem, acompanhado por calor intenso (25-35°C), forte insolação, e baixa umidade relativa em plena estação chuvosa. Sendo assim, a ocorrência deste fenômeno é prejudicial às culturas agrícolas da safra de verão. Segundo o Eng. Agrônomo Francisco J. B. Baccarin da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (AGRODEFESA), as lavouras da região de Palmeiras de Goiás foram prejudicadas no plantio pelo fenômeno, que ocorreu no início da safra, haja visto que na época da emergência das plântulas o déficit hídrico prejudica a germinação sendo necessário em alguns casos o replantio, aumentando o custo de produção desta leguminosa. Baccarin ainda salienta que com a presença do fenômeno meteorológico existe alta incidência de lagartas e mosca branca nas plantações da região. A elevada infestação populacional destas pragas provavelmente ocorreu devido ao fenômeno do veranico sofrido na região de Palmeiras de Goiás, sendo nocivo à cultura por causa de seus danos provocados nas estruturas vegetativas das plantas e aumento do custo de produção.


Referência Bibliográfica

Carvalho, D. F.; Faria, R. A.; Sousa, S. A. V.; Borges, H. Q. Espacialização do período de veranico para diferentes níveis de perda de produção na cultura do milho, na bacia do Rio Verde Grande, MG. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.4, n.2, p.172-176, 2000. 





Professor e alunos da UnU Palmeiras de Goiás lançam livro

O professor Diego Simões Fernandes da Unidade Universitária de Palmeiras de Goiás da UEG em parceria com o pesquisador da EMBRAPA Arroz e Feijão Alexandre Bryan Heinemann e os pesquisadores do Sistema de Meteorologia e Hidrologia do Estado de Goiás Rosidalva Lopes da Paz e André de Oliveira Amorim escreveram o livro “Regionalização da Probabilidade de Ocorrência de Secas para a Estação Chuvosa no Estado de Goiás”, lançado pela Editora da PUC-GO. O lançamento do livro aconteceu no dia 23 de novembro de 2012, na Casa do Tempo, instalada na Atlanta Music Hall, na BR-153, em Aparecida de Goiânia. No entanto, a Editora disponibilizou os livros impressos somente no dia 10/03/2013. É importante salientar a participação discente do curso de agronomia da UEG - UnU Palmeiras de Goiás na elaboração do livro. Os alunos Carlos Arnaldo Alcântara Malaquias, Douglas da Silva Soares, Jessica Ferreira Silva, Kathleen Lourenço Fernandes e Maryllia Raquel Sousa Jaime participam da equipe técnica da publicação, onde trabalharam com a organização e preenchimento de falhas dos dados climáticos e divulgação da pesquisa na comunidade local. A publicação é resultado do projeto CLIMATEGO (Sistema de Gestão do Risco Hidro-Climatológico no Estado de Goiás) financiado pela FINEP e CNPq, e de um subprojeto derivado do CLIMATEGO chamado “Análise probabilística das características espaço-temporal das secas para o estado de Goiás” realizado na UEG - Unidade de Palmeiras de Goiás. A UEG contribui financeiramente com uma bolsa de iniciação cientifica (PBIC-UEG). O livro tem como finalidade auxiliar os tomadores de decisões no desenvolvimento de estratégias que visão minimizar o impacto negativo da seca na produtividade agrícola do Estado de Goiás.

 Notícia publicada em 08/03/2013





Estação climatológica de Palmeiras de Goiás

A UEG – UnU Palmeiras de Goiás recebeu no dia 19/04/2012 uma estação convencional de coleta de dados meteorológicos. O ocorrido é uma parceria da UEG - UnU Palmeiras de Goiás, Prefeitura Municipal de Palmeiras de Goiás, com a Secretaria de Ciência e Tecnologia do estado de Goiás, sendo seu titular o secretario Mauro Faiad, através do Sistema de Meteorologia e Hidrologia do Estado de Goiás (SECTEC/SIMEHGO), coordenado pela superintendente Rosidalva Lopes Feitosa da Paz, o qual forneceu os equipamentos. A coleta dos dados meteorológicos ocorrerá de forma diária e começará a serem coletados de forma oficial a partir do dia 01/05/2012 ficando a cargo do Laboratório de Agrometeorologia e Análises climáticas (LAAC-UEG de Palmeiras de Goiás) que é coordenado pelo docente Diego Simões Fernandes. Segundo o professor a coleta será feita por alunos participantes do laboratório, os quais receberão treinamento para a realização das tarefas.
A estação climatológica em primeiro instante coletará dados de precipitação, temperatura máxima, temperatura mínima e evaporação, esta por dois métodos: Tanque Classe A e Evaporímetro de Piché. Os dados serão disponibilizados pelo SIMEHGO em sua pagina web. Posteriormente, os dados também serão disponibilizados em uma pagina que esta sendo elaborada do LAAC-UEG de Palmeiras de Goiás.
Com a estação em funcionamento, os benefícios da utilização dos dados meteorológicos serão vários e para os diversos setores da sociedade. No setor agrícola o conhecimento das variáveis meteorológicas poderá contribuir com a redução e minimização das perdas e quedas na produtividade, pois com a estação em funcionamento será possível a elaboração de produtos específicos para contribuir com a tomada de decisão do agricultor. Já para o setor comercial e mesmo o civil, os dados coletados no município poderá contribuir com a elaboração de laudos meteorológicos que poderá ser apresentado a seguradoras para poder receber o devido seguro.
Ainda esse ano, a UEG – UnU Palmeiras de Goiás em uma segunda etapa da parceria com a SECTEC/SIMEHGO, irá receber uma estação meteorológica automática, onde além dos elementos meteorológicos já coletados, serão coletados velocidade e direção do vento, umidade relativa do ar e radiação solar, dentre outros. As vantagens desse sistema para o convencional é que não é necessária a presença de um observador meteorológico, pois os dados são transmitidos via satélite e de forma horária para um centro de recepção localizado no SIMEHGO.


Notícia publicada em 20/04/2012